No documentário da Netflix “Absorvendo o Tabu”, discute a relação entre saúde menstrual e saúde pública, destacando como a falta de acesso a produtos menstruais pode levar a problemas de saúde. Fora das telas, ainda é uma realidade no Brasil a persistência da pobreza menstrual como desafio significativo para os profissionais de saúde e o sistema de saúde pública, exigindo uma abordagem multifacetada para ser eficazmente combatida. Nesse sentido, é importante analisar a negligência governamental diante a capacitação de profissionais da área d, bem como a vulnerabilidade social, sendo esses fatores que colaboram para a presença da temática na sociedade brasileira.
É importante ressaltar, que o Estado tem o dever de promover o bem-estar social, mas falha em fornecer serviços básico, como capacitação de profissionais da área da saúde na abordagem da saúde menstrual. Observa-se que a saúde menstrual não recebe devida atenção na formação dos profissionais de saúde, principalmente no despreparo em lidar com questões especificas que afetam as mulheres no período menstrual, a dificuldade em poder identificar e tratar problemas menstruais precocemente prejudica a relação médico-paciente, o processo de cura e recuperação do paciente.
Vale ressaltar também, que a venerabilidade social vivenciada por muitas mulheres é um desafio para combater a pobreza menstrual. Nota-se que a falta de acesso aos recursos, infraestrutura, assim como a carência de informação em relação a cuidados que envolvem o próprio corpo e a menstruação caracteriza a precariedade ou pobreza menstrual. Sabe-se que vulnerabilidade social em não ter acesso aos produtos menstrual, saneamento básico, falta de educação menstrual faz com que várias mulheres recorram a outras alternativas para conter o sangue menstrual, como por exemplo panos velhos, jornais, papel higiênico e até mesmo miolo de pão amassado, aumentando os riscos de desenvolvimento de infeções ginecológicas.
Logo, os desafios para combater a pobreza menstrual no Brasil reflete tanto na falta de capacitação dos profissionais da área de saúde em abordar questões sobre a saúde menstrual quanto na vulnerabilidade social vivida por muitas mulheres. É necessário que Governo Federal, em parceira com o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação, promova uma abordagem multifacetária que inclui desde a distribuição de produtos menstruais de forma gratuita e educação abrangente sobre saúde menstrual. Dessa forma, será garantido a diminuição dos desafios presente no combate à pobreza menstrual na sociedade brasileira