Sua Redação

É inegável, que os prejuízos da desigualdade de gênero às mulheres é uma problemática na sociedade Brasileira. Essa realidade tem origem clara no conservadorismo que naturaliza um pensamento coletivo de que as mulheres nascem com a função de cuidadoras do lar e reprodução. Pode-se citar também, que a Negligência Estatal e a Mentalidade Capitalista corroboram para a persistência dessa temática.
Dessa forma, torna-se claro que a Negligência Estatal cristaliza a desigualdade de gênero no Brasil. Isso ocorre porque, o Estado é omisso e negligente na resolução de problemas sociais para a garantia do bem-estar da população. Já que também, a falta de representatividade política para as mulheres solidifica esse cenário, pois o sexo masculino ocupando os espaços de poder só beneficia a eles mesmos na manutenção de privilégios e na consolidação do patriarcado, ou seja, um sistema em que os homens estão no centro de tudo, conservando as mulheres em uma posição de submissão a eles.
Além disso, pode-se citar também que a Mentalidade Capitalista legitima a falta de inclusão das mulheres no mercado de trabalho. Esse panorama advém de uma concepção das empresas de que as mulheres, por exemplo, por ter seu período menstrual ou pela possibilidade de ter filhos necessitem faltar algum dia de trabalho ou uma licença maternidade, obrigando legalmente as empresas a custear esse período. Ademais, existe uma ideologia de que as mulheres não são capazes de exercer a mesma função que os homens. Como diz a música de Erasmo Carlos “Mulher sexo frágil, mas que mentira absurda! Sei que a força está com elas.” sendo contrário ao pensamento enraizado das instituições.
Diante do exposto, é necessário perceber que a desigualdade de gênero é reflexo do conservadorismo. Para solucionar essa problemática, o governo federal deve atuar por meio do Plano Nacional de igualdade de gênero juntamente com a Secretaria da Mulher, na aplicação efetiva da lei de igualdade de gênero já prevista na constituição, através de políticas públicas de incentivação às mulheres a se candidatar a cargos públicos a fim de tornar obrigatório a equivalência de classes nos espaços de poder. Ademais, o governo em conjunto com o Ministério de Educação deverá desenvolver palestras nas escolas com o intuito de desconstruir esse pensamento patriarcal e ensinar que homens e mulheres tem os mesmos direitos e podem exercer as mesmas funções.

Correção

Olá.
A correção foi feita por parágrafos, com apontamentos de cada equívoco cometido ao longo do texto. Ao final, disponho de algumas observações gerais e de dicas para melhorar sua produção.
Caso tenha dúvidas, não deixe de encaminhar.

Introdução (parágrafos 1):
Pontuação: retire a vírgula depois de “é inegável”. (C1)
Ortografia: escreva essas palavras com letra minúscula: brasileira; negligência, estatal, mentalidade e capitalista. (C1)
Concordância: o verbo “é” deve concordar no plural com “os prejuízos”. (C1)
Esta introdução apresenta o tema de maneira bastante superficial. Procure desenvolver uma contextualização mais bem elaborada. (C2)

Desenvolvimento 1 (parágrafo 2):
Ortografia: escreva as seguintes palavras com letra minúscula: negligência e estatal. (C1)
Pontuação: retire a vírgula depois de “porque”; coloque vírgula depois de “masculino”; coloque vírgula depois de “poder”. (C1)
Truncamento: retire a vírgula depois de “população”. (C1)
O terceiro período do parágrafo está muito longo, o que deixa o texto bastante confuso. (C1)
Esse parágrafo está bastante expositivo, pois foca mais em apresentar as informações e deixa de lado em mostrar o motivo do seu argumento ser um problema, de fato. (C3)

Desenvolvimento 2 (parágrafo 3):
Ortografia: escreva as seguinte palavras com letra minúscula. (C1)
Por que a inclusão das mulheres no mercado de trabalho se isto não está previsto no tema?
Concordância: o verbo “ter” deve concordar no plural com “mulheres”; o verbo “custear” deve estar no plural. (C1)
Pontuação: coloque vírgula depois de “filhos”; coloque dois pontos depois do nome do cantor. (C1)
Truncamento: retire o ponto final depois de “homens”. (C1)
Parágrafo expositivo. Falta problematizar as informações, apenas dizer que os problemas acontecem não garante a defesa de um ponto de vista. (C3)

Conclusão (parágrafo 4):
Ortografia: escreva “Constituição” com letra maiúscula; o correto é “incentivo”. (C1)
Concordância: o verbo “tem” deve ser acentuado para concordar no plural; o verbo “deverá” deve concordar com o sujeito composto. (C1)
Pontuação: coloque vírgula depois de “atuar”; coloque vírgula depois de “gênero”; coloque vírgula depois de “cargos públicos”; coloque vírgula depois de “escolas”. (C1)
Proposta de intervenção:
Agente: governo federal
Ação: aplicação efetiva da lei de igualdade de gênero já prevista na constituição
Efeito: a fim de tornar obrigatório a equivalência de classes nos espaços de poder
Modo/meio: por meio do Plano Nacional de igualdade de gênero
Detalhamento: não apresenta.

Notas por competência
C1 – norma padrão: 120
C2 – compreensão tema / gênero textual: 160
C3 – argumentação: 120
C4 – coesão e coerência: 160
C5 – proposta de intervenção: 160

Comentário geral sobre o texto:
Sugiro trocar os argumentos. Em todos os textos, até este momento, você tem usado os mesmos argumentos, e eles não se relacionam com todos os temas propostos. Cuidado com isso, nem tudo é problema do governo e nem do capitalismo. Além disso, sugiro estudar o uso da vírgula.
Seu texto apresenta características muito interessantes, que valorizam demais sua redação. Porém, considerando a característica argumentativa desse tipo textual, temos algumas questões que precisam ser revistas. O que mais precisa ser considerado nesse texto é o desenvolvimento dos argumentos e o projeto de texto. O texto dissertativo argumentativo exige uma organização argumentativa que olha para o tema e tente desenvolver no mínimo de linhas um ponto de vista que convence o leitor, e o que faz com que esse convencimento não esteja totalmente feito são as lacunas argumentativas, as quais eu coloquei na correção em forma de perguntas. Para resolver isso, pense nas perguntas que coloquei no texto, construa respostas para elas e insira numa reescrita da redação, assim você vai conseguir tapar os buracos que ficaram no texto. Pense assim: só é texto aquilo que eu coloco no texto. Sobre o projeto de texto, ele ficou comprometido em relação à proposta de intervenção, pois ela não contempla no texto soluções para os argumentos. Fico me perguntando: se o governo é apontado como alguém que contribui para que o problema ocorra, por que ele também é o agente que precisa resolver isso?
Caso tenha dúvidas sobre questões estruturais do texto, não deixe de nos mandar.
Bjin e bons estudos!

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