O Brasil possui um Sistema Único de Saúde (SUS) é um direito dos brasileiros e tem como responsabilidade atender a todos com equidade, tendo como base, a atenção primária, na qual são evitados e amenizados problemas de saúde, como a obesidade, que é um grande desafio para a saúde pública do país . Entretanto, falhas nessa etapa do SUS, contribui para o desenvolvimento de comorbidades, prejudicando o sistema de saúde no âmbito financeiro, associado a falta de medidas educativas, devendo ser combatido, afim de resolver tal situação.
Em primeiro lugar, o processo de industrialização dos países contribuiu para a evolução da saúde e cura de doenças, por meio de tecnologias e ferramentas elaboradas, principalmente, a partir do século XX. No entanto, também favoreceu, o desenvolvimento de outros estilos de vida, em que o tempo é escasso e a praticidade, umas primeiras escolhas. Assim, o consumo de alimentos rápidos e ultraprocessados, como os “fast food”, aumentaram e teve como resultado a maiores taxas de obesidades entre os brasileiros. Dessa maneira, tal problemática eleva os gastos na saúde pública do Brasil, uma vez que proporciona o surgimento de outras patologias, como a hipertensão arterial e cardiopatias, em decorrência do agravamento da saúde, desencadeada pela obesidade.
Ademais, segundo o autor Paulo Freire, “a educação não muda o mundo, ela transforma pessoas e pessoas mudam o mundo”, tal afirmativa evidencia que o principal meio de mudanças é o ensino e, para melhorias na área da saúde, como a redução da quantidade de pessoas obesas, também. Contudo, muitas vezes, falhas na atenção primária do SUS, com medidas educativas, prejudicam que sua função de reduzir o surgimento de outras comorbidades e agravamento das doenças, sejam cumpridas com exatidão. A exemplo disso, a parte psicológica, como a ansiedade e a depressão gera aumento no orçamento financeiro do sistema de saúde, o que torna necessário a resolução de tal situação.
Destarte, a obesidade é um dos maiores desafios para a saúde pública brasileira e para os gastos financeiros do Estado. Diante disso, faz-se necessário que o Ministério da Saúde, em parceria o Ministério da Educação, acrescente na grade escolar, a partir do ensino fundamental, uma matéria sobre saúde e edução, com convidados especialistas do assunto para ministrar aulas quinzenais nas escolas. Assim, com debates e realização de trabalhos abertos a comunidade, para que as famílias participem, a fim de conscientizar a população sobre os riscos associados a falta de hábitos saudáveis e as consequências que podem ser geradas na saúde delas quando não cuidadas com atenção.