(1)(PUCRJ- adaptado)
Qual dessas afirmações caracterizava a poesia árcade realizada no Brasil no século XVIII?
Procurava-se descrever uma atmosfera religiosa e inquieta.
A poesia seguia o lema de descrever cada detalhe do texto.
As amadas eram ninfas, lembrando a mitologia grega e romana.
Os poetas da época não se expressaram no gênero épico.
(2)(PUC RJ- adaptado)
Estão relacionadas a seguir características de movimentos literários. Delas, apenas uma se refere ao Naturalismo. Qual?
Temas sentimentais e emotivos.
Idealização da natureza.
Determinismo biológico.
Tematização dos sentimentos.
Estética formal e normativa.
(3)(Mackenzie-adaptado)
Assinale a alternativa correta sobre a prosa naturalista:
As personagens expressam a independência do homem às leis naturais.
O estilo caracteriza-se por um subjetivismo intenso, dependendo da imaginação do leitor para visualizar o espaço da narrativa.
Os tipos são muito bem delimitados, física e moralmente, compondo verdadeiras representações caricaturais.
Tem como objetivo maior aprofundar a dimensão psicológica das personagens.
(4)“(...) magro e macilento, um tanto baixo, um tanto curvado, pouca barba, testa curta e olhos fundos. O uso constante dos chinelos de trança fizera-lhe os pés monstruosos e chatos; quando ele andava, lançava-os desairosamente para os lados, como o movimento dos palmípedes nadando. Aborrecia-o o charuto, o passeio, o teatro e as reuniões em que fosse necessário despender alguma coisa; quando estava perto da gente sentia-se logo um cheiro azedo de roupas sujas.”
A partir da leitura de um trecho da obra “O Mulato”, de Aluísio de Azevedo, é possível afirmar que a linguagem naturalista é:
subjetiva e baseada nos ideais românticos.
pouco focada nas personagens e seus comportamentos.
impessoal e baseada no objetivismo científico.
rebuscada e preocupada esteticamente.
sutil e delicada no tratamento da realidade.
(5)(FMTM- adapatado)
“Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas. Um acordar alegre e farto de quem dormiu de uma assentada, sete horas de chumbo. (...) Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara, incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos. O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas despiam suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se preocupavam em não molhar o pêlo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as palmas da mão. As portas das latrinas não descansavam, era um abrir e fechar de cada instante, um entrar e sair sem tréguas. Não se demoravam lá dentro e vinham ainda amarrando as calças ou as saias; as crianças não se davam ao trabalho de lá ir, despachavam-se ali mesmo, no capinzal dos fundos, por detrás da estalagem ou no recanto das hortas.”
(Aluísio de Azevedo, O Cortiço)
No Naturalismo, época literária a que pertenceu Aluísio de Azevedo, o homem é visto
de forma negligente e egocêntrica, preocupado apenas com o próprio bem-estar.
de forma atuante, responsável pela transformação do mundo em que vive.
de forma idealista e romântica, alheio a tudo que acontece a seu redor.
como responsável pelas condições do meio em que vive e capaz de melhorá-lo.
(6)(FUVEST)
“E naquela terra encharcada e fumegante, naquela umidade quente e lodosa, começou a minhocar, e esfervilhar, a crescer, um mundo, uma coisa viva, uma geração, que parecia brotar espontânea, ali mesmo, daquele lameiro, a multiplicar-se como larvas no esterco.”
O fragmento de “O cortiço”, romance de Aluísio Azevedo, apresenta uma característica fundamental do Naturalismo. Qual?
Uma compreensão psicológica do Homem
Uma compreensão biológica do Mundo.
Uma concepção idealista do Universo.
Uma concepção religiosa da Vida.
Uma visão sentimental da Natureza.
(7)“Ana Rosa cresceu; aprendera de cor a gramática do Sotero dos Reis; lera alguma coisa; sabia rudimentos de francês e tocava modinhas sentimentais ao violão e ao piano. Não era estúpida; tinha a intuição perfeita da virtude, um modo bonito, e por vezes lamentara não ser mais instruída. Conhecia muitos trabalhos de agulha; bordava como poucas, e dispunha de uma gargantazinha de contralto que fazia gosto de ouvir.
Uma só palavra boiava à superfície dos seus pensamentos: “Mulato”. E crescia, crescia, transformando-se em tenebrosa nuvem, que escondia todo o seu passado. Ideia parasita, que estrangulava todas as outras ideias.
— Mulato!
Esta só palavra explicava-lhe agora todos os mesquinhos escrúpulos, que a sociedade do Maranhão usara para com ele. Explicava tudo: a frieza de certas famílias a quem visitara; as reticências dos que lhe falavam de seus antepassados; a reserva e a cautela dos que, em sua presença, discutiam questões de raça e de sangue.”
(AZEVEDO, A. O Mulato. São Paulo: Ática, 1996.)
O texto de Aluísio Azevedo é representativo do Naturalismo, vigente no final do século XIX. No fragmento da obra “O Mulato”, o narrador expressa as suas influências naturalistas, pois
relaciona a posição social a padrões de comportamento e à condição de raça.
apresenta os homens e as mulheres idealizados como século XIX.
mostra a cultura feminina melhor do que o equivalente à realidade da época.
ilustra os diferentes modos que um indivíduo tinha de ascender socialmente.
critica os maus-tratos dispensados aos negros e às mulheres.
(8)(UNB)
No período colonial brasileiro, o propósito dos jesuítas com o teatro catequético era:
facilitar o processo de catequização dos indígenas.
reconhecer as formas de performance dos povos indígenas nativos.
divulgar as formas teatrais tipicamente renascentistas.
promover o sincretismo religioso entre o paganismo indígena e a moral cristã.
aprender o tupi para traduzir os autos catequéticos para essa língua.
(9)(Mackenzie- adaptado)
Assinale a alternativa correta a respeito das cantigas de amor.
O ambiente é rural, familiar e cotidiano.
O trovador assume o eu-lírico feminino: a mulher é quem fala.
Expressam a 'coita' amorosa do trovador, por amar uma dama inacessível.
A mulher é um ser inferior, pertencente a uma categoria social baixa.
(10)(UFSE)
Nas manifestações literárias dos dois primeiros séculos de nossa história podem estar presentes as seguintes características:
I – Intenção catequética e informação sobre a terra; II – Relato de viagem e pregação religiosa; III – Sentimento nacionalista e participação em campanha republicana.
Estão corretas somente as características indicadas em:
I.
II.
III.
I e II.
II e III.
(11)(IFSP- adaptado)
A feição deles é serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixa de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso são de grande inocência. Ambos traziam o beiço de baixo furado e metido nele um osso verdadeiro, de comprimento de uma mão travessa, e da grossura de um fuso de algodão, agudo na ponta como um furador.
(Carta de Pero Vaz de Caminha. www.dominiopublico.com.br. Acesso em: 04.12. 2012.)
O trecho acima pertence a um dos primeiros escritos considerados como pertencentes à literatura brasileira. Do ponto de vista da evolução histórica, trata-se de literatura de informação. Sobre essa literatura é correto afirmar que:
A literatura de informação possuía textos compostos por métricas bem estruturadas e formalidade linguística ao máximo.
Além de indicar características sobre a paisagem do local, os escrivães descreviam sobre os povos que faziam parte das terras recém-chegadas.
Havia pouca preocupação sobre as características físicas e culturais dos indígenas que habitavam na costa brasileira.
foi escrita exclusivamente pelos jesuítas encarregados de apresentar aos índios o que os portugueses consideravam como certo.
(12)(FGV)
“A lua banha a solitária estrada...
Silêncio!... mas além, confuso e brando,
O som longínquo vem se aproximando
Do galopar de estranha cavalgada.
São fidalgos que voltam da caçada;
Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando,
E as trompas a soar vão agitando
O remanso da noite embalsamada...
E o bosque estala, move-se, estremece...
Da cavalgada o estrépito que aumenta
Perde-se após no centro da montanha...
E o silêncio outra vez soturno desce,
E límpida, sem mácula, alvacenta
A lua a estrada solitária banha...”
(Raimundo Correa, A Cavalgada)
Assinale a alternativa correta a respeito do Parnasianismo:
A inspiração é mais importante que a técnica.
Culto da forma: rigor quanto às regras de versificação, ao ritmo, às rimas ricas ou raras.
O nome do movimento vem de um poema de Raimundo Correia.
Sua poesia é marcada pelo sentimentalismo.
No Brasil, o Parnasianismo conviveu com o Barroco.
(13)(UEL – 2001 - adaptada)
Assinale a alternativa correta sobre o Pré-Modernismo:
Caracterizou-se como uma escola literária com princípios estéticos bem delimitados e como um período de prefiguração das inovações temáticas e linguísticas do Modernismo.
Poucas correntes de vanguarda do início do século XX exerceram influência sobre os escritores pré-modernistas.
Euclides da Cunha, com a obra "Os Sertões" se fixa em um relato meramente documental da batalha de Canudos.
Nos romances de Lima Barreto observa-se, além da crítica social, a crítica ao academicismo e à linguagem empolada e vazia dos parnasianos, traço que revela a postura moderna do escritor.
(14)(UFTM)
“Não, não queria ficar na terra perversa de onde partia, esbulhado e escorraçado, aquele Rei de Portugal que levantava na rua os Jacintos! Embarcou para França com a mulher, a Srª. D. Angelina Fafes (da tão falada casa dos Fafes da Avelã); com o filho, o Cintinho, menino amarelinho, molezinho, coberto de caroços e leicenços; com a aia e com o moleque. Nas costas da Cantábria o paquete encontrou tão rijos mares que a Srª. D. Angelina, esguedelhada, de joelhos na enxerga do beliche, prometeu ao Senhor dos Passos de Alcântara uma coroa de espinhos, de ouro, com as gotas de sangue em rubis do Pegu.”
(Eça de Queiroz, A Cidade e as Serras)
Assinale a alternativa em que se encontram características da prosa do Realismo.
Objetivismo; subordinação dos sentimentos a interesses sociais; críticas às instituições decadentes da sociedade burguesa.
Idealização do herói; amor visto como redenção; oposição aos valores sociais.
Casamento visto como arranjo de conveniência; descrição objetiva; idealização da mulher.
Linguagem metafórica; protagonista tratado como anti herói; sentimentalismo.
Espírito de aventura; narrativa lenta; impasse amoroso solucionado pelo final feliz.
(15)Podemos verificar que o Realismo revela:
I – Senso do contemporâneo. Os artistas realistas buscam demonstrar a realidade tal como ela é, ou seja, sem as características românticas.
II – O retrato da vida pelo método da documentação, em que a seleção e a síntese operam buscando um sentido para o encadeamento dos fatos.
III – Técnica minuciosa, dando a impressão de lentidão, de marcha quieta e gradativa pelos meandros dos conflitos, dos êxitos e dos fracassos.
Assinale:
se as afirmativas II e III forem corretas;
se as três afirmativas forem corretas;
se apenas a afirmativa III for correta;
se as afirmativas I e II forem corretas;
se as três afirmativas forem incorretas.
(16)“Eu me encostei à aresta de um palácio. A visão desapareceu no escuro da janela… e daí um canto se derramava. Não era só uma voz melodiosa: havia naquele cantar um como choro de frenesi, um como gemer de insânia: aquela voz era sombria como a do vento à noite nos cemitérios cantando a nênia das flores murchas da morte.”
Os relatos emoldurados em Noite na taverna, de Álvares de Azevedo, são, todos, construídos a partir de uma oposição entre amor e morte, temática recorrente no Ultrarromantismo. Assinale a alternativa correta sobre esse período literário:
os jovens escritores dessa época partilhavam os sentimentos de nacionalismo característico da primeira geração romântica e buscavam a solução de seus problemas em um herói nativo.
a sensação de incompreensão é tão forte que para os escritores a solução é fugir da realidade, o que pode ser feito mediante a morte, os sonhos, ou recorrendo aos vícios.
no ultrarromantismo as obras giram em torno de temas que se relacionam com a natureza e com ambiente rurais de calmaria e tédio.
os ultrarromânticos se colocam como o centro de mudanças socias. Os temas das obras têm o foco na mudança e na busca pela liberdade daqueles desfavorecidos.
(17)Sobre o Ultrarromantismo, é correto afirmar:
I. Entre as principais características do Ultrarromantismo estão o nacionalismo, a pesquisa histórica, folclórica e linguística, além da crítica aos problemas nacionais.
II. Seus principais representantes foram os poetas Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela e Junqueira Freire.
III. O Ultrarromantismo apresentou características como egocentrismo exacerbado, pessimismo, satanismo e atração pela morte.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
I apenas
II apenas
III apenas
I e II apenas
II e III apenas
(18)Sobre o romance regional, é possível afirmar que:
I. O romance regional não seguia o modelo europeu. Por esse motivo, foi obrigado a construir seus próprios modelos e, em virtude disso, a literatura brasileira alcançou maior autonomia.
II. Os escritores do romance regional foram influenciados pelo espírito racionalista: estavam sintonizados com o cientificismo da época, que explicava o mundo através de leis objetivas e a influência do meio no comportamento humano.
III. Um dos principais problemas encontrados pelos autores regionalistas foi a adequação da variedade linguística regional à linguagem literária.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s):
I apenas
III apenas
I e III apenas
II e III apenas
I, II e III.
(19)“Ia o Sol alto em seu percurso, iluminando com seus raios, não muito ardentes para regiões intertropicais, a estrada, cujo aspecto há pouco tentamos descrever e que da Vila de Sant’Ana do Paranaíba vai ter aos campos de Camapuã. A essa hora, um viajante, montado numa boa besta tordilho-queimada, gorda e marchadeira, seguia aquela estrada. A sua fisionomia e maneiras de trajar denunciavam de pronto que não era homem de lida fadigosa e comum ou algum fazendeiro daquelas cercanias que voltasse para casa. Trazia na cabeça um chapéu-do-chile de abas amplas e cingido de larga fita preta, sobre os ombros um poncho-pala de variegadas cores e calçava botas de couro da Rússia bem feitas e em bom estado de conservação.”
Considerando a leitura do trecho da obra Inocência, de Visconde de Taunay, e as características e as suas influências, é correto afirmar que o romance regional:
explora o nacionalismo literário, mas difere das demais correntes do romantismo por sofrer influências europeias.
tomando consciência dos valores específicos da cultura brasileira, está ligado às particularidades de um único grupo social.
tem a tentativa de fixar o que os autores europeus consideram sobre Brasil, que era representado a partir da perspectiva colonizadora.
é marcado pela busca do redescobrimento do Brasil e sua diversidade regional e cultural.
(20)Sobre o romance urbano, estão corretas as alternativas:
I. O romance urbano, que extraía da vida cotidiana da burguesia a sua obra-prima, conquistou grande prestígio entre os representantes dessa classe. Esse êxito propiciou a sua consolidação, bem como o amadurecimento do gênero.
II. Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, Lucíola e Senhora, de José de Alencar, estão entre os romances urbanos que se destacaram.
III. O romance urbano teve, entre suas principais preocupações, compreender e valorizar as diferenças étnicas, linguísticas, sociais e culturais das regiões brasileiras.
I apenas.
II apenas.
III apenas.
I e II apenas
II e III apenas
(21)Sobre a primeira fase romântica no Brasil, está correta a alternativa:
apresenta o índio como herói nacional, símbolo da pureza e inocência.
está relacionada com as particularidades dos habitantes de diferentes regiões.
explora expressões utilizadas no universo sertanejo.
apresenta paisagens da realidade urbana brasileira.
(22)A terceira geração do romantismo possui características marcantes que se relacionam com o momento histórico, político e social. Assinale a alternativa que melhor descreve essa fase da literatura brasileira:
é conhecida também com byroniana ou ultrarromântica por possuir uma visão pessimista e decadente da vida e da sociedade.
é conhecida também como condoreira. Possui como marca poética a denúncia das desigualdades sociais e a defesa da liberdade.
é conhecida também como nacionalista ou indianista. O foco poético está na natureza tropical, no patriotismo, nos eventos históricos e no indígena brasileiro.
é conhecida também como fase heroica. O foco poético está na defesa dos oprimidos socialmente: os operários das indústrias e os camponeses.
(23)(UEL)
Assinale a alternativa que completa adequadamente a asserção:
O Romantismo, graças à ideologia dominante e a um complexo conteúdo artístico, social e político, caracteriza-se como uma época propícia ao aparecimento de naturezas humanas marcadas por...
teocentrismo, hipersensibilidade, alegria, otimismo e crença.
etnocentrismo, insensibilidade, descontração, otimismo e crença na sociedade.
egocentrismo, hipersensibilidade, melancolia, pessimismo, angústia e desespero.
teocentrismo, insensibilidade, descontração, angústia e desesperança.
egocentrismo, hipersensibilidade, alegria, descontração e crença no futuro.
(24)“Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi: Sou filho das selvas, Nas selvas cresci; Guerreiros, descendo
Da tribo Tupi. Da tribo pujante, Que agora anda errante Por fado inconstante, Guerreiros, nasci: Sou bravo, sou forte, Sou filho do Norte; Meu canto de morte, Guerreiros, ouvi.”
(I-Juca Pirama, Gonçalves Dias)
A respeito do romantismo no Brasil pode se afirmar que:
representou um movimento social e libertário que culminou na criação do soneto.
reforçou aspectos da identidade brasileira, sobretudo na primeira fase.
sofreu influências diretas da prosa latino-americana com sua temática bucólica.
ao lado do Arcadismo, faz parte de uma das escolas literárias da Era colonial.
(25)(USC)
A respeito do Romantismo no Brasil, pode-se afirmar que:
sua ação nacionalista deu origem às condições políticas que propiciaram a nossa Independência;
coincidiu com o momento decisivo de definição da nacionalidade e colaborou para essa definição;
espelhou sempre as influências estrangeiras, em nada aproveitando os costumes e a cor locais;
foi decisivo para o amadurecimento dos sentimentos nativistas que culminaram na Inconfidência Mineira;
ganhou relevo apenas na poesia, talvez por falta de talentos no cultivo da ficção.
(26)(PUC-PR)
A poesia brasileira do Romantismo do século XIX pode ser dividida em:
três fases: a poesia da natureza e indianista, a poesia individualista e subjetiva, e a poesia liberal e social.
duas fases: a histórica e indianista, e a fase subjetiva e individualista.
três fases: a subjetiva, a nacionalista e a experimental.
quatro fases: a histórica, a de crítica nacionalista, a experimental e a subjetiva.
duas fases: a amorosa e sentimental e a fase nacionalista.
(27)“Chegado é o tempo em que, vibrando o caule virgem, Cada flor se evapora igual a um incensório; Sons e perfumes pulsam no ar quase incorpóreo; Melancólica valsa e lânguida vertigem!
Cada flor se evapora igual a um incensório; Fremem violinos como fibras que se afligem; Melancólica valsa e lânguida vertigem! É triste e belo o céu como um grande oratório.
Fremem violinos como fibras que se afligem, Almas ternas que odeiam o nada vasto e inglório! É triste e belo o céu como um grande oratório; O sol se afoga em ondas que de sangue o tingem.”
(Charles Baudelaire, As flores do mal, 1857, trad. Ivan Junqueira)
O trecho acima faz parte de um livro de poesia de Charles Baudelaire. Sua publicação intitulada “As flores do mal”, lançada em 1857, é considerada precursora do movimento simbolista. Dessa forma, muitos outros escritores surgiram e consolidaram as principais características dessa escola literária. Pode ser afirmado que os autores do simbolismo:
propunham o exercício da subjetividade contra a objetividade, retomando, de modo diferente, o individualismo romântico.
não acreditavam que a realidade era complexa demais para ser apreendida e descrita de maneira objetiva e racional.
não cultivavam a forma fixa dos sonetos.
não apresentavam interesse pelo inconsciente e pelas zonas profundas e desconhecidas da mente humana.
eram positivistas e naturalistas.
(28)(UFRRJ)
Leia o fragmento a seguir do poema 'Evocações' de Alphonsus de Guimaraens:
“Na primavera que era a derradeira, Mãos estendidas a pedir esmola Da estrada fui postar-me à beira. Brilhava o sol e o arco-íris era a estola Maravilhosamente no ar suspensa”
Como se sabe, Alphonsus de Guimaraens é tido como um dos mais importantes representantes do Simbolismo no Brasil. No fragmento acima, pode-se destacar a seguinte característica da escola a qual pertence:
bucolismo, que se caracteriza pela participação ativa da natureza nas ações narradas.
intensa movimentação e alta tensão dramática.
concretismo e realismo nas descrições.
foco no instante, na cena particular e na impressão que causa.
tom poético melancólico, apresentando a natureza como cúmplice na tristeza.
(29)(FUVEST)
“E fria, fluente, frouxa claridade flutua como as brumas de [um letargo”
Nestes versos de Cruz e Sousa encontra-se um dos traços característicos do estilo simbolista:
utilização do valor sugestivo da música e da cor.
rima aproximativa: uso de aliterações.
presença de onomatopeia.
uso de antinomia.
emprego de expressões arcaicas.
(30)(ESPM – 2017)
Centrando-se, assim, no moderno, [...] faziam apologia da velocidade, da máquina, do automóvel (“um automóvel é mais belo que a Vitória de Samotrácia”, dizia Marinetti no seu primeiro manifesto), da agressividade, do esporte, da guerra, do patriotismo, do militarismo, das fábricas, das estações ferroviárias, das multidões, das locomotivas, dos aviões, enfim, de tudo quanto exprimisse o moderno nas suas formas avançadas e imprevistas.
Massaud Moisés, Dicionário de Termos Literários, Cultrix, p. 234.
O texto acima define um dos primeiros “ismos” das vanguardas artísticas europeias que sacudiram o século XX. Trata-se do:
Cubismo
Futurismo.
Surrealismo.
Dadaísmo.
Impressionismo.
História
(1)(ENEM 2016) A África Ocidental é conhecida pela dinâmica das
suas mulheres comerciantes, caracterizadas pela perícia,
autonomia e mobilidade. A sua presença, que fora
atestada por viajantes e por missionários portugueses que
visitaram a costa a partir do século XV, consta também na
ampla documentação sobre a região. A literatura é rica
em referências às grandes mulheres como as vendedoras
ambulantes, cujo jeito para o negócio, bem como a
autonomia e mobilidade, é tão típico da região.
HAVIK, P. Dinâmicas e assimetrias afro-atlânticas: a agência feminina e representações em
mudança na Guiné (séculos XIX e XX). In: PANTOJA, S. (Org.). Identidades, memórias e
histórias em terras africanas. Brasilia: LGE Luanda: Nzila. 2006.
A abordagem realizada pelo autor sobre a vida social da
África Ocidental pode ser relacionada a uma característica
marcante das cidades no Brasil escravista nos séculos
XVIII e XIX, que se observa pela
restrição à realização do comércio ambulante por
africanos escravizados e seus descendentes.
convivência entre homens e mulheres livres, de
diversas origens, no pequeno comércio.
presença de mulheres negras no comércio de rua de
diversos produtos e alimentos.
dissolução dos hábitos culturais trazidos do continente
de origem dos escravizados.
entrada de imigrantes portugueses nas atividades
ligadas ao pequeno comércio urbano.
(2)(ENEM 2016) O que ocorreu na Bahia de 1798, ao contrário das
outras situações de contestação política na América
portuguesa, é que o projeto que lhe era subjacente
não tocou somente na condição, ou no instrumento, da
integração subordinada das colônias no império luso.
Dessa feita, ao contrário do que se deu nas Minas Gerais
(1789), a sedição avançou sobre a sua decorrência.
JANCSO, L: PIMENTA, J.P. Peças de um mosaico. In: MOTA C. G. (Org.). Viagem incompleta:
a experiencia brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000,
A diferença entre as sedições abordadas no texto
encontrava-se na pretensão de
eliminar a hierarquia militar.
abolir a escravidão africana.
anular o domínio metropolitano.
suprimir a propriedade fundiária.
extinguir o absolutismo monárquico.
(3)(ENEM 2016) TEXTO I
Documentos do século XVI algumas vezes se
referem aos habitantes indígenas como "os brasis",
ou "gente brasília" e, ocasionalmente no século
XVII, o termo "brasileiro" era a eles aplicado, mas as
referências ao status econômico e jurídico desses
eram muito mais populares. Assim, os termos "negro
da terra" e "indios" eram utilizados com mais frequência
do que qualquer outro.
SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nação. Pensando o Brasil: a construção de
um povo. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000).
São Paulo: Senac, 2000 (adaptado)
TEXTO II
Indio é um conceito construído no processo de
conquista da América pelos europeus. Desinteressados
pela diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito
para com o outro, o indivíduo de outras culturas,
espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões
terminaram por denominar da mesma forma povos tão
dispares quanto os tupinambás e os astecas.
SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.
Ao comparar os textos, as formas de designação dos
grupos nativos pelos europeus, durante o período
analisado, são reveladoras da
concepção idealizada do território, entendido como
geograficamente indiferenciado.
percepção corrente de uma ancestralidade comum às
populações ameríndias.
compreensão etnocêntrica acerca das populações
dos territórios conquistados.
transposição direta das categorias originadas no
imaginário medieval.
visão utópica configurada a partir de fantasias de
riqueza.
(4)(ENEM 2016) O coronelismo era fruto de alteração na relação de forças entre os proprietários rurais e o governo, e significava o
fortalecimento do poder do Estado antes que o predomínio do coronel. Nessa concepção, o coronelismo é, então, um
sistema político nacional, com base em barganhas entre o governo e os coronéis. O coronel tem o controle dos cargos
públicos, desde o delegado de polícia até a professora primária. O coronel hipoteca seu apoio ao governo, sobretudo
na forma de voto.
CARVALHO, J. M. Pontos e bordados: escritos de história politica, Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998 (adaptado).
No contexto da Primeira República no Brasil, as relações políticas descritas baseavam-se na
coação das milícias locais.
estagnação da dinâmica urbana.
valorização do proselitismo partidário.
disseminação de práticas clientelistas.
centralização de decisões administrativas.
(5)(ENEM 2016) Em 1935, o governo brasileiro começou a negar vistos
a judeus. Posteriormente, durante o Estado Novo, uma
circular secreta proibiu a concessão de vistos a "pessoas
de origem semita", inclusive turistas e negociantes, o que
causou uma queda de 75% da imigração judaica ao longo
daquele ano. Entretanto, mesmo com as imposições da
lei, muitos judeus continuaram entrando ilegalmente no
país durante a guerra e as ameaças de deportação em
massa nunca foram concretizadas, apesar da extradição
de alguns individuos por sua militância política.
GRIMBERG, K. Nova lingua interior: 500 anos de história dos judeus no Brasil. In: IBGE.
Brasil: 500 anos de povoamento. Rio de Janeiro: IBGE, 2000 (adaptado).
Uma razão para a adoção da política de imigração
mencionada no texto foi o(a)
receio do controle sionista sobre a economia nacional.
reserva de postos de trabalho para a mão de obra
local.
oposição do clero católico à expansão de novas
religiões.
apoio da diplomacia varguista às opiniões dos
líderes árabes.
simpatia de membros da burocracia pelo projeto
totalitário alemão.
(6)(ENEM 2016) Img1
TEXTO II
Os santos tornaram-se grandes aliados da Igreja para
atrair novos devotos, pois eram obedientes a Deus e ao
poder clerical. Contando e estimulando o conhecimento
sobre a vida dos santos, a Igreja transmitia aos fiéis os
ensinamentos que julgava corretos e que deviam ser
imitados por escravos que, em geral, traziam outras
crenças de suas terras de origem, muito diferentes das
que preconizava a fé católica.
OLIVEIRA, A. J. Negra devoção. Revista de História da Biblioteca Nacional,
n. 20, maio 2007 (adaptado)
Posteriormente ressignificados no interior de certas
irmandades e no contato com outra matriz religiosa, o
ícone e a prática mencionada no texto estiveram desde
o século XVII relacionados a um esforço da Igreja
Católica para
reduzir o poder das confrarias.
cristianizar a população afro-brasileira.
espoliar recursos materiais dos cativos.
recrutar libertos para seu corpo eclesiástico.
atender a demanda popular por padroeiros locais.
(7)(ENEM 2016) Img1
Com seu manto real em verde e amarelo, as cores
da casa dos Habsburgo e Bragança, mas que lembravam
também os tons da natureza do "Novo Mundo", cravejado
de estrelas representando o Cruzeiro do Sul e, finalmente,
com o cabeção de penas de papo de tucano em volta
do pescoço, D. Pedro Il foi coroado imperador do Brasil.
O monarca jamais foi tão tropical. Entre muitos ramos
de café e tabaco, coroado como um César em meio a
coqueiros e paineiras, D. Pedro transformava-se em
sinônimo da nacionalidade.
SCHWARCZ, L. M. As barbas do Imperador: D. Pedro II, um monarca nos trópicos.
São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado).
No Segundo Reinado, a Monarquia brasileira recorreu
ao simbolismo de determinadas figuras e alegorias.
A análise da imagem e do texto revela que o objetivo de
tal estratégia era
exaltar o modelo absolutista e despótico.
valorizar a mestiçagem africana e nativa.
reduzir a participação democrática e popular.
mobilizar o sentimento patriótico e antilusitano.
obscurecer a origem portuguesa e colonizadora.
(8)(ENEM 2016) As convicções religiosas dos escravos eram
entretanto colocadas a duras provas quando de
sua chegada ao Novo Mundo, onde eram batizados
obrigatoriamente "para a salvação de sua alma" e
deviam curvar-se às doutrinas religiosas de seus
mestres. Iemanjá, mãe de numerosos outros orixás,
foi sincretizada com Nossa Senhora da Conceição, e
Nană Buruku, a mais idosa das divindades das águas,
foi comparada a Sant'Ana, mãe da Virgem Maria.
VERGER, P. Orixás: deuses iorubás na África e no Novo Mundo. São Paulo: Corrupio, 1981.
O sincretismo religioso no Brasil colônia foi uma estratégia
utilizada pelos negros escravizados para
compreender o papel do sagrado para a cultura
europeia.
garantir a aceitação pelas comunidades dos
convertidos.
preservar as crenças e a sua relação com o sagrado.
integrar as distintas culturas no Novo Mundo.
possibilitar a adoração de santos católicos
(9)(ENEM 2016) Simples, saborosa e, acima de tudo, exótica. Se a
culinária brasileira tem o tempero do estranhamento,
esta verdade decorre de dois elementos: a dimensão
do território e a infinidade de ingredientes. Percebe-se
que o segredo da cozinha brasileira é a mistura com
ingredientes e técnicas indígenas. É esse o elemento
que a torna autêntica.
POMBO, N. Cardápio Brasil. Nossa História, n. 29. mar. 2006 (adaptado).
O processo de formação identitária descrito no texto está
associado à
imposição de rituais sagrados.
assimilação de tradições culturais.
tipificação de hábitos comunitários.
hierarquização de conhecimentos tribais.
superação de diferenças etnorraciais.
(10)(ENEM 2016) Img1
Segundo a charge, os últimos anos da Monarquia foram
marcados por
debates promovidos em espaços públicos, contando
com a presença da família real.
atividades intensas realizadas pelo Conde D'Eu,
numa tentativa de salvar o regime monárquico.
revoltas populares em escolas, com o intuito de
destituir o monarca do poder e coroar o seu genro.
críticas oriundas principalmente da imprensa,
colocando em dúvida a continuidade do regime
político.
dúvidas em torno da validade das medidas tomadas
pelo imperador, fazendo com que o Conde D'Eu
assumisse o governo.
(11)HISTÓRIA (ENEM 2017) Durante o Estado Novo, os encarregados da
propaganda procuraram aperfeiçoar-se na arte da
empolgação e envolvimento das "multidões" através das
mensagens políticas. Nesse tipo de discurso, o significado
das palavras importa pouco, pois, como declarou
Goebbels, "não falamos para dizer alguma coisa, mas
para obter determinado efeito".
CAPELATO, M. H. Propaganda politica e controle dos meios de comunicação
In: PANDOLFI, D. (Org.). Repensando o Estado Novo. Rio de Janeiro: FGV, 1999,
O controle sobre os meios de comunicação foi uma
marca do Estado Novo, sendo fundamental å propaganda
política, na medida em que visava
conquistar o apoio popular na legitimação do novo
governo.
ampliar o envolvimento das multidões nas decisões
políticas.
aumentar a oferta de informações públicas para a
sociedade civil.
estender a participação democrática dos meios de
comunicação no Brasil.
alargar o entendimento da população sobre as
intenções do novo governo.
(12)(ENEM 2017) Estão aí, como se sabe, dois candidatos à presidência,
os senhores Eduardo Gomes e Eurico Dutra, e um terceiro,
o senhor Getúlio Vargas, que deve ser candidato de algum
grupo político oculto, mas é também o candidato popular.
Porque há dois "queremos": o “queremos” dos que
querem ver se continuam nas posições e o "queremos"
popular... Afinal, o que é que o senhor Getúlio Vargas é?
É fascista? É comunista? É ateu? É cristão? Quer sair?
Quer ficar? O povo, entretanto, parece que gosta dele
por isso mesmo, porque ele é "à moda da casa".
A Democracia, 16 set. 1945, apud GOMES, A. C.; D'ARAÚJO, M. C.
Getulismo e trabalhismo. São Paulo: Ática, 1989.
O movimento político mencionado no texto caracterizou-se
por
reclamar a participação das agremiações partidárias.
apoiar a permanência da ditadura estadonovista.
demandar a confirmação dos direitos trabalhistas.
reivindicar a transição constitucional sob influência
do governante.
resgatar a representatividade dos sindicatos sob
controle social.
(13)(ENEM 2017) Img1
A fotografia, datada de 1860, é um indício da cultura
escravista no Brasil, ao expressar a
ambiguidade do trabalho doméstico exercido pela
ama de leite, desenvolvendo uma relação de
proximidade e subordinação em relação aos senhores.
integração dos escravos aos valores das classes médias,
cultivando a família como pilar da sociedade imperial.
melhoria das condições de vida dos escravos
observada pela roupa luxuosa, associando o trabalho
doméstico a privilégios para os cativos.
esfera da vida privada, centralizando a figura feminina
para afirmar o trabalho da mulher na educação letrada
dos infantes.
distinção étnica entre senhores e escravos,
demarcando a convivência entre estratos sociais
como meio para superar a mestiçagem.
(14)(ENEM 2017) Nos primeiros anos do governo Vargas, as
organizações operárias sob controle das correntes de
esquerda tentaram se opor ao seu enquadramento pelo
Estado. Mas a tentativa fracassou. Além do governo,
a própria base dessas organizações pressionou pela
legalização. Vários benefícios, como as férias e a
possibilidade de postular direitos perante as Juntas de
Conciliação e Julgamento, dependiam da condição de ser
membro de sindicato reconhecido pelo governo.
FAUSTO, B. História concisa do Brasil. São Paulo: Edusp:
Imprensa Oficial do Estado, 2002 (adaptado)
No contexto histórico retratado pelo texto, a relação entre
governo e movimento sindical foi caracterizada
pelas benesses sociais do getulismo.
por um diálogo democraticamente constituído.
por uma legislação construída consensualmente.
pelo reconhecimento de diferentes ideologias
políticas.
pela vinculação de direitos trabalhistas à tutela do
Estado
(15)(ENEM 2017) A tecelagem é numa sala com quatro janelas e
150 operários. O salário é por obra. No começo da
fábrica, os tecelões ganhavam em média 170$000 réis
mensais. Mais tarde não conseguiam ganhar mais do
que 90$000; e pelo último rebaixamento, a média era
de 75$000! E se a vida fosse barata! Mas as casas
que a fábrica aluga, com dois quartos e cozinha, são a
20$000 réis por mês; as outras são de 25$ a 30$000 réis.
Quanto aos gêneros de primeira necessidade, em regra
custam mais do que em São Paulo.
CARONE, E. Movimento operário no Brasil. São Paulo: Difel1979.
Essas condições de trabalho, próprias de uma sociedade
em processo de industrialização como a brasileira do
início do século XX, indicam a
exploração burguesa.
organização dos sindicatos.
ausência de especialização.
industrialização acelerada.
alta de preços.
(16)(ENEM 2017) As primeiras ações acerca do patrimônio histórico
no Brasil datam da década de 1930, com a criação do
Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
(SPHAN), em 1937. Nesse período, o conceito
que norteou a política de patrimônio limitou-se aos
monumentos arquitetônicos relacionados ao passado
brasileiro e vinculava-se aos ideais modernistas de
conhecer, compreender e recriar o Brasil por meio da
valorização da tradição.
SANTOS, G. Podere patrimonio histórico possibilidades de diálogo entre educação
histórica e educação patrimonial no ensino médio. Entrever, n. 2. jan. jun. 2012
Considerando o contexto mencionado, a criação dessa
política patrimonial objetivou a
consolidação da historiografia oficial.
definição do mercado cultural.
firmação da identidade nacional.
divulgação de sítios arqueológicos.
universalização de saberes museológicos.
(17)HISTÓRIA (ENEM 2018) O marco inicial das discussões parlamentares
em torno do direito do voto feminino são os debates
que antecederam a Constituição de 1824, que não
trazia qualquer impedimento ao exercício dos direitos
políticos por mulheres, mas, por outro lado, também
não era explícita quanto à possibilidade desse
exercício. Foi somente em 1932, dois anos antes de
estabelecido o voto aos 18 anos, que as mulheres
obtiveram o direito de votar, o que veio a se concretizar
no ano seguinte. Isso ocorreu a partir da aprovação do
Código Eleitoral de 1932.
Disponivel em: http://tse.jusbrasil.com.br. Acesso em: 14 maio 2018
Um dos fatores que contribuíram para a efetivação da
medida mencionada no texto foi a
superação da cultura patriarcal.
influência de igrejas protestantes.
pressão do governo revolucionário.
fragilidade das oligarquias regionais.
campanha de extensão da cidadania.
(18)(ENEM 2018) A rebelião luso-brasileira em Pernambuco começou
a ser urdida em 1644 e explodiu em 13 de junho de
1645, dia de Santo Antônio. Uma das primeiras medidas
de João Fernandes foi decretar nulas as dívidas que
os rebeldes tinham com os holandeses. Houve grande
adesão da "nobreza da terra", entusiasmada com esta
proclamação heroica.
VAINAS, R. Guerra declarada e paz fingida na restauração portuguesa. Tempo, n. 27, 2009,
O desencadeamento dessa revolta na América portuguesa
seiscentista foi o resultado do(a)
fraqueza bélica dos protestantes batavos.
comércio transatlântico da África ocidental.
auxilio financeiro dos negociantes flamengos.
diplomacia internacional dos Estados ibéricos.
interesse econômico dos senhores de engenho.
(19)(ENEM 2018) Outra importante manifestação das crenças
e tradições africanas na Colônia eram os objetos
conhecidos como “bolsas de mandinga”. A insegurança
tanto física como espiritual gerava uma necessidade
generalizada de proteção: das catástrofes da natureza,
das doenças, da má sorte, da violência dos núcleos
urbanos, dos roubos, das brigas, dos malefícios de
feiticeiros etc. Também para trazer sorte, dinheiro e até
atrair mulheres, o costume era corrente nas primeiras
décadas do século XVIII, envolvendo não apenas
escravos, mas também homens brancos.
CALAINHO, D. B. Feitiços e feiticeiros. In: FIGUEIREDO, L. História do Brasil para ocupados.
Rio de janeiro: casa da Palavra, 2013 (adaptado)
A prática histórico-cultural de matriz africana descrita no
texto representava um(a)
expressão do valor das festividades da população
pobre.
ferramenta para submeter os cativos ao trabalho
forçado.
estratégia de subversão do poder da monarquia
portuguesa.
elemento de conversão dos escravos ao catolicismo
romano.
instrumento para minimizar o sentimento de
desamparo social
(20)(ENEM 2018) Rodrigo havia sido indicado pela oposição para fiscal
duma das mesas eleitorais. Pôs o revólver na cintura,
uma caixa de balas no bolso e encaminhou-se para
seu posto. A chamada dos eleitores começou às sete
da manhã. Plantados junto da porta, os capangas do
Trindade ofereciam cédulas com o nome dos candidatos
oficiais a todos os eleitores que entravam. Estes, em sua
quase totalidade, tomavam docilmente dos papeluchos e
depositavam-nos na urna, depois de assinar a autêntica.
Os que se recusavam a isso tinham seus nomes
acintosamente anotados.
VERISSIMO, E. O tempo e o vento. São Paulo: Globo, 2003 (adaptado)
Erico Verissimo tematiza em obra ficcional o seguinte
aspecto característico da vida política durante a
Primeira República:
Identificação forçada de homens analfabetos.
Monitoramento legal dos pleitos legislativos.
Repressão explícita ao exercício de direito.
Propaganda direcionada à população do campo.
Cerceamento policial dos operários sindicalizados.
(21)(ENEM 2018) Img1
O anúncio publicitário da década de 1940 reforça os
seguintes estereótipos atribuídos historicamente a uma
suposta natureza feminina:
Pudor inato e instinto maternal.
Fragilidade física e necessidade de aceitação.
Isolamento social e procura de autoconhecimento.
Dependência econômica e desejo de ostentação.
Mentalidade fútil e conduta hedonista.
(22)HISTÓRIA (ENEM 2018) Img1
Essa imagem foi impressa em cartilha escolar durante a
vigência do Estado Novo com o intuito de
destacar a sabedoria inata do líder governamental.
atender a necessidade familiar de obediência infantil.
promover o desenvolvimento consistente das atitudes
solidárias.
conquistar a aprovação política por meio do apelo
carismático.
estimular o interesse acadêmico por meio de
exercícios intelectuais.
(23)(ENEM 2018) Código Penal dos Estados Unidos do Brasil, 1890
Dos crimes contra a saúde pública
Art. 156. Exercer a medicina em qualquer dos seus
ramos, a arte dentária ou a farmácia; praticar a homeopatia,
a dosimetria, o hipnotismo ou magnetismo animal, sem
estar habilitado segundo as leis e regulamentos.
Art. 158. Ministrar, ou simplesmente prescrever,
como meio curativo para uso interno ou externo, e sob
qualquer forma preparada, substância de qualquer dos
reinos da natureza, fazendo, ou exercendo assim, o ofício
denominado curandeiro.
Disponivel em: http://legis.senado.gov.br. Acesso em: 21 dez. 2014 (adaptado).
No início da Primeira República, a legislação penal vigente
evidenciava o(a)
negligência das religiões cristās sobre as moléstias.
desconhecimento das origens das crenças tradicionais.
preferência da população pelos tratamentos alopáticos.
abandono pela comunidade das práticas terapêuticas
de magia.
condenação pela ciência dos conhecimentos populares
de cura
(24)(ENEM 2018) Os seus líderes terminaram presos e assassinados.
A "marujada" rebelde foi inteiramente expulsa da
esquadra. Num sentido histórico, porém, eles foram
vitoriosos. A "chibata” e outros castigos físicos infamantes
nunca mais foram oficialmente utilizados; a partir de
então, os marinheiros - agora respeitados - teriam
suas condições de vida melhoradas significativamente.
Sem dúvida fizeram avançar a História.
MAESTRI, M. 1910: a revolta dos marinheiros - uma saga negra. São Paulo: Global, 1982.
A eclosão desse conflito foi resultado da tensão acumulada
na Marinha do Brasil pelo(a)
engajamento de civis analfabetos após a emergência
de guerras externas.
insatisfação de militares positivistas após a
consolidação da política dos governadores.
rebaixamento de comandantes veteranos após a
repressão a insurreições milenaristas.
sublevação das classes populares do campo após a
instituição do alistamento obrigatório.
manutenção da mentalidade escravocrata da
oficialidade após a queda do regime imperial.
(25)(ENEM 2019) O processamento da mandioca era uma atividade
já realizada pelos nativos que viviam no Brasil antes da
chegada de portugueses e africanos. Entretanto, ao longo
do processo de colonização portuguesa, a produção
de farinha foi aperfeiçoada e ampliada, tornando-se
lugar-comum em todo o território da colônia portuguesa
na América. Com a consolidação do comércio atlântico
em suas diferentes conexões, a farinha atravessou os
mares e chegou aos mercados africanos.
BEZERRA, N. R. Escravidão, farinha e tráfico atlântico:
um novo olhar sobre as relações entre o Rio de Janeiro e
Benguela (1790-1830). Disponível em: www.bn.br.
Acesso em: 20 ago. 2014 (adaptado).
Considerando a formação do espaço atlântico,
esse produto exemplifica historicamente a
difusão de hábitos alimentares.
disseminação de rituais festivos.
ampliação dos saberes autóctones.
apropriação de costumes guerreiros.
diversificação de oferendas religiosas.
(26)(ENEM 2019) Entre os combatentes estava a mais famosa
heroína da Independência. Nascida em Feira de
Santana, filha de lavradores pobres, Maria Quitéria
de Jesus tinha trinta anos quando a Bahia começou
a pegar em armas contra os portugueses. Apesar da
proibição de mulheres nos batalhões de voluntários,
decidiu se alistar às escondidas. Cortou os cabelos,
amarrou os seios, vestiu-se de homem e incorporou-se
às fileiras brasileiras com o nome de Soldado Medeiros.
GOMES, L. 1822. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
No processo de Independência do Brasil, o caso
mencionado é emblemático porque evidencia a
rigidez hierárquica da estrutura social.
inserção feminina nos ofícios militares.
adesão pública dos imigrantes portugueses.
flexibilidade administrativa do governo imperial.
receptividade metropolitana aos ideais
emancipatórios.
(27)(ENEM 2019) Art. 90. As nomeações dos deputados e
senadores para a Assembleia Geral, e dos membros
dos Conselhos Gerais das províncias, serão feitas
por eleições, elegendo a massa dos cidadãos ativos em
assembleias paroquiais, os eleitores de província,
e estes, os representantes da nação e província.
Art. 92. São excluídos de votar nas assembleias
paroquiais:
I. Os menores de vinte e cinco anos, nos quais
se não compreendem os casados, os oficiais
militares, que forem maiores de vinte e um anos, os
bacharéis formados e os clérigos de ordens sacras.
II. Os filhos de famílias, que estiverem na
companhia de seus pais, salvo se servirem a
ofícios públicos.
III. Os criados de servir, em cuja classe não entram
os guarda-livros, e primeiros caixeiros das
casas de comércio, os criados da Casa Imperial,
que não forem de galão branco, e os
administradores das fazendas rurais e fábricas.
IV. Os religiosos e quaisquer que vivam em
comunidade claustral.
V. Os que não tiverem de renda líquida anual cem
mil réis por bens de raiz, indústria, comércio,
ou emprego.
BRASIL. Constituição de 1824. Disponível em: www.planalto.gov.br.
Acesso em: 4 abr. 2015 (adaptado).
De acordo com os artigos do dispositivo legal
apresentado, o sistema eleitoral instituído no início do
Império é marcado pelo(a)
representação popular e sigilo individual.
voto indireto e perfil censitário.
liberdade pública e abertura política.
ética partidária e supervisão estatal.
caráter liberal e sistema parlamentar.
(28)(ENEM 2019) A Revolta da Vacina (1904) mostrou claramente
o aspecto defensivo, desorganizado, fragmentado
da ação popular. Não se negava o Estado, não se
reivindicava participação nas decisões políticas;
defendiam-se valores e direitos considerados acima da
intervenção do Estado.
CARVALHO, J. M. Os bestializados: o Rio de Janeiro e a República
que não foi. São Paulo: Cia. das Letras, 1987 (adaptado).
A mobilização analisada representou um alerta,
na medida em que a ação popular questionava
a alta de preços.
a política clientelista.
as reformas urbanas.
o arbítrio governamental.
as práticas eleitorais.
(29)(ENEM 2020) O movimento sedicioso ocorrido na capitania
de Pernambuco, no ano 1817, foi analisado de
formas diferentes por dois meios de comunicação
daquela época. O Correio Braziliense apontou para
o fato de ser “a comoção no Brasil motivada por um
descontentamento geral, e não por maquinações de
alguns indivíduos”. Já a Gazeta do Rio de Janeiro
considerou o movimento como um “pontual desvio
de norma, apenas uma ‘mancha’ nas ‘páginas da
História Portuguesa’, tão distinta pelos testemunhos
de amor e respeito que os vassalos desta nação
consagram ao seu soberano”.
JANCSÓ, I.; PIMENTA, J. P. Peças de um mosaico. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem Incompleta:
a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000 (adaptado).
Os fragmentos das matérias jornalísticas sobre o
acontecimento, embora com percepções diversas,
relacionam-se a um aspecto do processo de
independência da colônia luso-americana expresso
em dissensões entre
quadros dirigentes em torno da abolição da ordem
escravocrata.
grupos regionais acerca da configuração político-
-territorial.
intelectuais laicos acerca da revogação do domínio
eclesiástico
homens livres em torno da extensão do direito de voto.
elites locais acerca da ordenação do monopólio
fundiário.
(30)(ENEM 2020) As pessoas do Rio de Janeiro se fazem transportar em cadeirinhas bem douradas
sustentadas por negros. Esta cadeira é seguida por um ou dois negros domésticos, trajados de
librés mas com os pés nus. Se é uma mulher que se transporta, ela tem frequentemente
quatro ou cinco negras indumentadas com asseio; elas vão enfeitadas com muitos colares e
brincos de ouro. Outras são levadas em uma rede. Os que querem andar a pé são
acompanhados por um negro, que leva uma sombrinha ou guarda-chuva, como se queira
chamar.
LARA, S. H. Fragmentos setecentistas. São Paulo: Cia. das Letras, 2007 (adaptado).
Essas práticas, relatadas pelo capelão de um navio que ancorou na cidade do Rio de Janeiro
em dezembro de 1748, simbolizavam o seguinte aspecto da sociedade colonial:
A devoção de criados aos proprietários, como expressão da harmonia do elo patriarcal.
A utilização de escravos bem-vestidos em atividades degradantes, como marca da
hierarquia social.
A mobilização de séquitos nos passeios, como evidência do medo da violência nos
centros urbanos.
A inserção de cativos na prestação de serviços pessoais, como fase de transição para
o trabalho livre.
A concessão de vestes opulentas aos agregados, como forma de amparo concedido
pela elite senhorial.
Língua portuguesa
(1)Em relação aos tipos de linguagem é CORRETO afirmar que:
São exemplos de linguagem verbal: imagens e gestos.
São exemplos de linguagem mista: imagens e gestos.
São exemplos de linguagem não verbal: escrita e fala.
São exemplos de linguagem verbal: escrita e fala.
(2)Em relação aos tipos de textos, é CORRETO afirmar que:
Texto narrativo corresponde ao retrato verbal para descrever pessoas, objetos, lugares, instituições e mesmo situações, desde que estejam estáticas.
Texto descritivo relatam fatos, reais ou fictícios, e os relacionam em uma linha temporal, de modo a configurar uma ação.
Texto dissertativo ou expositivo é aquele que expõe informações que ajudam a entender um conceito.
Texto argumentativo é um texto instrucional.
(3)Em relação aos termos integrantes da oração, é CORRETO afirmar que:
Complemento verbal é ligado por uma preposição a um substantivo, adjetivo ou advérbio.
Objeto direto: complementa o sentido de um verbo transitivo indireto.
Predicativo do objeto é o termo que complementa um verbo indicando uma característica ao objeto desse verbo.
Orações na voz passiva possuem um sujeito que pratica.
(4)Qual o tipo textual do texto a seguir:
“O vaso de plantas é branco. Ele tem um formato arredondado. Nele, cabe uma quantidade considerável de flores, mas, vazio, também serve como decoração”.
Narrativo
Argumentativo
Descritivo
Injuntivo
(5)Qual da palavra abaixo está escrita CORRETAMENTE, segundo novo acordo ortográfico?
Pára (verbo).
Enjôo
Lêem
Alcateia
(6)As palavras oxítonas com ditongo aberto estão CORRETAMENTE escritas em:
Chapeu, papeis e heroi
Chapéu, papeis e heroi
Chapeu, papeis e heroi
Chapéu, papéis e herói
(7)Em relação ao hífen, segundo o novo acordo ortográfico está correta a palavra:
Semi-analfabeto
Neo-realismo
Micro-ondas
Re-editar
(8)Segundo novo acordo ortográfico, quais as palavras estão escritas CORRETAMENTE:
Feiura e bocaiuva
Andróide e alcatéia
Microonibus e antiinflamatório
Contra-senso e ultra-som
(9)Segundo o novo acordo ortográfico, é CORRETO afirmar que
O número de letras do alfabeto diminuiu pois não consideram k, w e y.
O objetivo do acordo é instituir uma ortografia múltipla da língua portuguesa.
O objetivo é ter duas normas ortográficas distintas.
O novo acordo acrescenta k, w e y.
(10)Em relação ao conceito de regência verbal, é CORRETO afirmar que:
A regência verbal é a relação sintática de dependência que se estabelece entre o verbo e o seu complemento termo regido.
A regência verbal é a relação sintática de dependência que se estabelece entre o verbo e necessariamente um objeto direto.
A regência verbal é a relação do complemento com nome.
A regência verbal é a relação do verbo e apenas o substantivo.
(11)Em relação ao verbo chegar, é CORRETO afirmar que:
Rege a preposição a quando indicam lugar.
Cheguei o cinema. Está correta essa frase.
Chegar é um verbo transitivo direto
Chegar no sentido quando indica lugar não necessita da preposição.
(12)Sobre a regência dos verbos, é CORRETO afirmar que:
O secretário informou a nota ao aluno. Informar apresenta como verbo transitivo direto na frase.
Moro em Belo Horizonte. Morar apresenta como verbo transitivo direto na frase.
Cheguei a faculdade atrasado. Chegar apresenta como verbo intransitivo na frase.
Os motoristas obedecem às leis do trânsito. Obedecer apresenta como verbo transitivo direto na frase.
(13)Qual o tipo textual do texto a seguir:
Bolo de cenoura
Ingredientes: 3 cenouras, 3 ovos inteiros e uma xícara de chá de óleo.
Modo de fazer: Bater todos os ingredientes no liquidificador e reservar.
Em uma travessa grande coloque: 3 xícaras de chá de trigo, 2 xícaras de açúcar e uma colher de chá cheia de pó royal.
Misture os ingredientes e acrescente o que foi batido no liquidificador. Levar ao fogo em forma untada e esfarinhada.
Narrativo
Argumentativo
Descritivo
Injuntivo
(14)Na frase: “ paguei a conta”, é CORRETO afirmar que:
O verbo pagar apresenta como transitivo indireto.
O verbo pagar apresenta como intransitivo.
O verbo pagar apresenta como transitivo direto.
O verbo pagar precisa de preposição.
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