Consoante a “Teoria do ornitorrinco”, do sociólogo Francisco de Oliveira, o Brasil permanece apegado ao passado em diversas instâncias, o que impede uma postura permanente de avanço. Assim, nota-se que, mesmo com os avanços tecnológicos na sociedade o país apresenta aumento do número de pessoas infectadas por ISTs. Nesse sentido, é interessante analisar a importância da educação sexual, bem como a atuação dos profissionais de saúde no combate aos aumentos das ISTs.
É importante ressaltar, que a educação sexual desempenha um papel crucial no combater ao aumento das ISTs. Sabe-se que quando a população tem acesso a informação por meio da educação proporciona conhecimentos fundamentais sobre formas de transmissão das ISTs, métodos de prevenção, como uso de preservativos e a importância da vacinação contra HPV, tal como colabora para desmistificação dessas doenças. Dessa maneira, implementar programas de educação sexual em escolas, comunidades e ambientes de saúde é essencial para promover a saúde sexual e o bem-estar geral da população
Vale ressaltar também, que atuação dos profissionais de saúde no controle da ISTs evita o agravo da temática na sociedade brasileira. Essas atuações são observadas através aconselhamento psicológico para ajudar os pacientes a lidar com o diagnóstico de ISTs, facilidade no acesso a testes gratuitos ou de baixo custo, assim como maior disponibilidade de medicamentos para o tratamento, promoção de campanhas de vacinação principalmente HPV e hepatite B. Dessa forma, é essencial investir na capacitação dos profissionais da área de saúde em educação sexual, bem como infraestrutura adequada para suprir a necessidade da população diante a temática.
Logo, o combate ao aumento da ISTs no Brasil reflete tanto na importância da educação sexual quanto na atuação dos profissionais da área de saúde em promover conhecimentos e medidas para minimizar essa situação. É interessante que o Governo Federal, em parceria com o Ministério da Educação, órgão responsável pelas questões educacionais no país, implemente programas socioeducativos sobre a educação sexual em escolas, comunidades e ambientes de saúde. Com essa medida, reduzirá as infecções de ISTs na sociedade brasileira.